E enfim, chegamos ao final desta campanha. E, se não acontecer um terremoto de 10 graus na escala Richter até domingo, teremos uma mulher presidente do Brasil.
Confesso a vocês que para mim foi uma campanha estranha, principalmente nesta reta final.
Tão estranha que cheguei a pensar que a eleição seria decidida qual candidato saberia a diferença entre o Rosário e uma Salve-Rainha ou quem era favorável a volta das missas em latim.
Tão estranha que cheguei a pensar que a eleição seria decidida qual candidato saberia a diferença entre o Rosário e uma Salve-Rainha ou quem era favorável a volta das missas em latim.
Isso sem falar no "febeapá" que nos fez doer o estômago ao longo deste mês. Ao contrário do festival de besteiras eternizado por Stanislaw Ponte Preta, ficamos entregues a um festival de baixarias e impropérios de ambos os lados.
Por isso, minha certeza de que todo o mundo, todo o mundo mesmo, achou que a fatura estava decidida em 03 de outubro.
Na falta de munição, passaram a tacar bolinha de papel, rolo de fita crepe, montagens de video, palavrão e safanão.
Na falta de munição, passaram a tacar bolinha de papel, rolo de fita crepe, montagens de video, palavrão e safanão.
Ou seja, o debate ficou em segundo plano.
Fato é que vamos às urnas confirmar o que já está escrito antes desta campanha nascer.
Um presidente com uma popularidade que chega a ser indecente.
Uma oposição que, sem argumentos, partiu para a baixaria.
Uma candidata que se elegerá sob as bençãos de Lula da Silva.
Uma população que gostaria muito que estas mudanças continuem e por isso mesmo votam em quem poderá garanti-las.
Tudo bem. Daqui a algumas semanas, até isso cairá no esquecimento.
Ou, como dizem, sairá na urina.
Ou, como dizem, sairá na urina.
Mas até domingo, tudo pode acontecer. Até nada.
E é o que deve ser o mais provável...
E é o que deve ser o mais provável...
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