terça-feira, 10 de agosto de 2010

Ainda bem que não tomei a vacina



Deu nO Globo e na Veja.
A pandemia da gripe H1N1, assim como o meu salário, chegou ao fim hoje.
Depois de ter consumido bilhões dos cofres dos governos mundo afora, com a compra de doses e mais doses de Tamofu, digo, Tamiflu.
Depois do Ministério da Saúde ter montado o maior esquema de vacinação pública do país, porque comprou mais de 100 milhões de doses da vacina e depois não sabia o que fazer e onde enfiar (ui!).
Depois de ter alavancado as ações da roche, detentora da patente do tal remédio.
Depois de ter enriquecido Donald Rumsfeld.
Depois de ter feito a alegria dos paranoicos e hipocondríacos de plantão.
Levando em consideração de que um CD do É o Tchan vendeu 2 milhões de cópias, essa gripe não foi um sucesso retumbante. Nem chegou a se apresentar no Gugu e no Faustão ou saiu um DVD no camelô. Na verdade, teve muito mais paranoia generalizada do que necessariamente uma epidmia.
No fim, fiz certo eu, que não tomei a tal vacina.

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